sábado, 7 de julho de 2012


Vaquejadas viram "motojadas" e reacendem críticas de defensores dos animais no Nordeste http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/07/vaquejadas-ganham-motos-para-derrubar-o-boi-viram-motojadas-e-reacendem-criticas-no-nordeste.htm2

Aliny Gama
Do UOL, em Maceió
Conhecidas com o “esporte sertanejo”, com milhares de adeptos no Nordeste, as vaquejadas ganharam o incremento de motos em substituição aos cavalos, criaram uma nova modalidade motorizada, a motojada, e reacenderam as críticas de instituições de proteção aos animais, que já criticavam a vaquejada tradicional.
A vaquejada consiste em o vaqueiro usar o cavalo para derrubar o boi, segurando-o pelo rabo, numa pista de corrida. Com a motojada, a tarefa ficou ainda mais cômoda, já que o cavalo deu lugar aos motores de veículos de motocross.
  • Reprodução
    Cartaz anuncia motojada no Ceará; modalidade é criticada por grupos protetores dos animais
Para defensores dos animais, as motos causam uma batalha desleal com o garrote --que é perseguido numa pista de 150 metros para que o vaqueiro (agora motoqueiro) derrube-o dentro da faixa.
As críticas começaram  após o anúncio de uma “motojada” marcada para ocorrer no próximo dia 29, na Fazenda Santo Antônio, localizada entre os municípios de Palmácia (CE) e Pacoti (CE).
A Motojada de Gado dos Ferros deverá ser realizada pela segunda vez, caso não haja impedimento judicial. A “festa para derrubada do boi” promete distribuir R$ 2.000 em prêmios, além de três shows de bandas de forró. A expectativa de público é de dez mil pessoas e mais de 50 competidores.
Mas, no que depender da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) no Ceará, o evento não sairá dos panfletos. A presidente Geuza Leitão de Barros disse ao UOL que fez uma representação ao MP (Ministério Público Estadual) contra a realização da motojada.
Geuza alegou maus-tratos no confinamento do gado no curral e durante a corrida. Uma campanha também foi lançada nas redes sociais para pressionar contra a realização do evento.
Para a Uipa, a prática configura crueldades e infringe a Constituição e a Lei de Crimes Ambientais, já que “neste evento o boi será perseguido por um motoqueiro (em vez de um cavaleiro, também crime), movido a grupos de forró e premiação em dinheiro, prática delituosa que ocorre à custa de crueldade para com os animais usados na arena”.
“O barulho do motor das motos assusta ainda mais o animal, que sai correndo desesperado sem entender o que se passa. Além do mais, o motoqueiro tem muito mais chances do que o vaqueiro em um cavalo de alcançar o boi por conta da potência da motocicleta”, afirmou Geuza.
A presidente da Uipa afirmou que, além da representação, está questionando a liberação do evento por órgãos como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar. “Eles são órgãos estaduais e deveriam cumprir a lei de proteção aos animais, não conceder o alvará de funcionamento para ocorrer a motojada. Também vou questionar o Detran sobre a legalidade do uso de motos na pista. Quero que os responsáveis sejam punidos”, disse.

NA MOTOJADA, BOI É PERSEGUIDO POR MOTOCICLISTA

quinta-feira, 22 de março de 2012

Cães usados como isca para tubarão em ilha francesa!!! Escrito por Fernando Morais Freitas Qui, 26 de Maio de 2011 15:23 inShare 9 Cães e gatos, vivos e mortos, estão a ser usados como isco para tubarões por pescadores amadores na ilha sob administração francesa de Réunion, revelaram organizações de defesa dos direitos dos animais e as autoridades locais. A pequena ilha vulcânica localizada ao largo da costa oriental de África está repleta de cães vadios, mais de 150000, diz Reha Hutin, presidente da organização com sede em Paris Fondation 30 Millions d’Amis. Hutin enviou uma equipa de filmagens a Réunion no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam a ser usados como isco para tubarões, com o objectivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão. Não foi preciso muito tempo para que a equipa descobrisse três casos, diz ela. Um vídeo e fotografias mostram os cães com diversos anzóis profundamente presos nas patas e focinho. “Foi a partir daí que todos começaram a levar a situação a sério, percebemos que era mesmo verdade.” Um veterinário conseguiu tratar com sucesso um dos cães, o cão de seis meses de idade com um anzol no focinho que se vê na foto acima, na SPA (Société Protectrice des Animaux) da capital de Réunion, St.-Denis. Ao contrário da maioria dos animais usados nesta prática, o cão era o animal de estimação de alguém, revela Saliha Hadj-Djilani, repórter do programa televisivo da organização. O cão tinha, aparentemente, escapado aos seus captores e foi levado à SPA por um cidadão preocupado. Totalmente recuperado, o animal já está de regresso a casa e à companhia dos donos. Os outros dois casos descobertos pela organização francesa eram animais vadios, que vivem agora em França com novos donos. A Fundação planeja financiar um programa de esterilização dos animais vadios da ilha para reduzir o excesso destes animais mas não será uma tarefa fácil. Hutin refere que muitos dos locais consideram os animais vadios como pestes, “a vida de um cão vadio não tem valor nenhum lá”. Stephanie Roche da Fundação Brigitte Bardot, outro grupo de defesa dos animais com sede em Paris, confirmou que animais vivos estavam a ser usados como isco na ilha de Réunion. Mas, considera ela, não se trata de uma prática comum. A organização Bardot tem vindo a combater esta prática desde há uma década mas esta é a primeira vez que os políticos de Réunion reagiram fortemente e com rapidez para acabar com esta prática, diz Roche. No mês passado, passou a ser ilegal aos barcos de pesca transportar cães e gatos, vivos ou mortos. A embaixada francesa em Washington, D.C., emitiu um comunicado escrito condenando a utilização de cães como isco de tubarão, enfatizando que tais actos são ilegais e não serão tolerados em território francês. Segundo a embaixada, estes são “casos muito isolados e as autoridades da ilha estão a controlar a situação de perto”. No início deste mês realizou-se o primeiro processo em que um pescador foi acusado de usar cães vivos como isco. As autoridades descobriram um cachorro com sete meses de idade na propriedade de John Claude Clain em Julho, já com três anzóis espetados nas patas e focinho. Clain, um entregador de pão com 51 anos, foi considerado culpado de crueldade contra os animais e multado em €5000, relata o jornal local Clicanoo. No entanto, o pescador amador alega que não usou o cachorro como isco mas que o animal se tinha enredado numa armadilha para protecção da capoeira. O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d’Action pour l’Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França. “Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões.” Uma vez que os pescadores capturem os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, “ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente”. Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte. Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão. “Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI”, diz Jouve. A organização americana Sea Shepherd Conservation Society de Friday Harbor, no estado de Washington, está a oferecer uma recompensa de U.S. $1000 aos agentes da polícia de Réunion que prenda pessoas que utilizem cães e gatos como isco para tubarões. Tanto a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals do Reino Unido, como a Fondation 30 Millions d’Amis estão a apelar aos amigos dos animais que assinem uma petição exigindo ao governo francês a implementação de medidas legais contra a utilização de cães e gatos vivos como isco de tubarões. Ajudem a repassar urgente e assinem essa petição, leiam a materia sobre uma ilha francesa onde pescadores usam caes e gatos vivos como isca pra tubarão. Uma vez que os pescadores capturem os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, ‘ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente’. Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte. Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar. Para evitar a detecção, os pescadores colocam a isca no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão. ‘Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI’, diz Jouve. A organização americanaSea Shepherd Conservation Society de FridayHarbor, no estado de Washington, está a oferecer uma recompensa de U.S. $1000 aos agentes da polícia de Réunion que prenda pessoas que utilizem cães e gatos como isco para tubarões. Tanto a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals do Reino Unido, como a Fondation 30 Millions d’Amis estão a apelar aos amigos dos animais que assinem uma petição exigindo ao governo francês a implementação de medidas legais contra a utilização de cães e gatos vivos como isca de tubarões. ‘O Homem tem feito na Terra um inferno para os animais.’ Arthur Schopenhaue http://www.planetasos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=369:caes-usados-como-isca-para-tubarao-em-ilha-francesa&catid=38:noticias&Itemid=63

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CRUELDADE COM AVES - PENAS RETIRADAS DE AVES AINDA VIVAS

CRUELDADE. PENAS ERAM RETIRADAS A AVES VIVAS ALMOFADAS DA IKEA DEVOLVIDAS À entrada da IKEA em Alfragide, Lisboa, os clientes ainda não sabem que a loja vai devolver o dinheiro a quem lhes comprou almofadas ou edredões com penas de ganso. Isto porque a cadeia sueca descobriu que a empresa chinesa que fornece as penas retirava-as de aves vivas. Em comunicado, a empresa mostra que "não aceita qualquer tipo de crueldade sobre animais". "Se tivesse comprado um produto desses, vinha devolver" garante Cláudia Furtunato, que elogia a medida tomada pela loja sueca. "Vai ser muito benéfico para a imagem deles", frisa por seu lado, Teresa Alves, á entrada da superfície comercial. Luís Gonçalves 23 anos, lembra que, apesar de devolver o dinheiro destes produtos, a IKEA já não consegue devolver as penas ás aves, nem tirar-lhes o sofrimento". E garante que se tivesse comprado um produto dessesia devolvê-lo. "Se a IKEA realmente não sabia que eles depenavam as aves vivas, é bom para a sua imagem devolver o dinheiro." A impresa irá devolver o dinheiro ou trocar por produtos semelhantes a quem comprou edredões da linha Mysa Olvon e almofadas Gosa Nava, uma vez que são os únicos produtos com penas de ganso. No comunicado, explica-se que "o enchimento em cerca de 80% da gama de edredões e de almofadas da IKEA é constituido por fibras sintéticas ou naturais", tais como o Lyocell. Já "os restantes 20% contém penugem e penas, principalmente de pato". A empresa descobriu que os fornecedores chineses depenavam aves ainda vivas durante"investigações completas" feitas pela IKEA e por auditores independentes, em Fevereiro.Agora, a cadeia está áprocura de "aviários (chineses) que garantam que nenhuma ave é depenada viva". http://oblogdaguida.blogspot.com/2009/02/crueldade-penas-eram-retiradas-aves.html

CRUELDADE COM OS ANIMAIS AVES SÃO JOGADAS VIVAS EM MOEDORES

sábado, 7 de janeiro de 2012

HOMEM ACUSADO DE ATROPELAR DUAS GALINHAS

Promotora denuncia caminhoneiro por atropelar duas galinhas no RS
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre


O atropelamento de duas galinhas na rodovia RS-480, que liga Erechim a São Valentim, no norte gaúcho, pode custar até um ano de detenção, além de multa, ao caminhoneiro Alexandre Ribeiro do Prado.
Ele foi denunciado nesta terça-feira (19) pela promotora de Justiça Karina Albuquerque Denicol, que encaminhou o caso ao Fórum de São Valentim. Segundo a promotora, que atua na área ambiental, o motorista poderia ter evitado o atropelamento.
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“Pode até parecer ridículo processar alguém por se tratar de galinhas, mas são vidas que foram sacrificadas. E vidas precisam ser preservadas”, relatou a promotora.
Em entrevista à rádio Difusora, de Bento Gonçalves, Karina afirmou que trafegava pela mesma estrada quando viu, pelo retrovisor, que o caminhoneiro atropelou intencionalmente os animais. Como ele conduzia o veículo em baixa velocidade, não haveria, segundo ela, risco de acidente na rodovia.
Ao chegar em São Valentim, a promotora acionou a Brigada Militar. O motorista infrator foi parado assim que ingressou na área urbana e assinou um termo circunstanciado. O documento foi encaminhado ao Ministério Público.
Segundo Alexandre Prado, era impossível parar o caminhão sem risco de acidente, pois o veículo estava carregado com 12 toneladas de carne suína. A carga vinha de Chapecó, no oeste catarinense.
“Se eu parasse bruscamente, podia tombar a carreta e colocar a minha vida em risco. E se morre alguém num acidente desse tipo?”, questionou o condutor.
Segundo a lei 9.605, que trata de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, praticar abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou exóticos pode custar detenção de três meses a um ano, além de multa.
Se a conduta resultar na morte do animal, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço.
Segundo a promotora, Prado pode se beneficiar de uma transação penal, pois não tem antecedentes criminais. Se condenado, a pena poderá ser convertida em multa de um salário mínimo a ser doado a uma instituição de caridade.
A primeira audiência do caso foi marcada para 3 de novembrohttp://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/10/20/promotora-denuncia-caminhoneiro-por-atropelar-duas-galinhas-no-rs.jhtm